Como escolhi ser programadora?

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Ah, essa é uma longa história que eu adoraria compartilhar. Tudo começou quando eu tinha seis anos, naquela época é claro (2007) nós ainda não tínhamos toda essa tecnologia, lembro ainda da internet discada onde só poderia navegar na web aos finais de semana e ainda com muita lentidão. Eu comecei cedo na tecnologia, com meus sete anos eu já mexia no computador, eu ligava, desligava, jogava alguns joguinhos da Barbie e até conhecia algumas peças do computador, e assim eu fui aprendendo cada vez mais e mais e eu adorava aquilo, porém, tinha outra parte de mim que queria descobrir mais ainda o que era aquela tecnologia toda, como se formavam as páginas que se formavam diante do monitor, eram tantas perguntas.

Alguns anos depois com meus doze anos, eu comecei a tentar ler muitos conteúdos na internet do qual eram em inglês, então despertou outra vontade: aprender essa língua. No começo, foi um desastre! me lembro de palavras confusas, dificuldade em pronunciar, e eu escutava muitas músicas o que me ajudou muito. Tempos depois, lá nos meus quinze anos eu havia aprendido o inglês básico sozinha apenas acompanhando séries e escutando músicas e hoje aos meus dezessete sei intermediário, e o melhor de tudo, assisto horas e horas de séries na Netflix sem legenda hahaha.

Aos dezesseis, eu comecei um curso, confesso que quando eu entrei eu pensei: "Bom, vamos lá tentar, quem sabe eu não me dou bem nessa área, mesmo não sabendo muito o que envolve". O curso teve duração de um ano e era a programação. Eu nunca fui boa com cálculos ou até mesmo lógica, no início foi um verdadeiro sufoco! código para lá, para cá, agradeço muito por ter aprendido inglês cedo, pois a maior parte da programação envolve essa língua, naquela época (um ano atrás), não tinha muito ideia do que fazer, é claro que física já estava na minha mente faz tempo, eu procurava por todos os cantos conselhos de parentes, realizava testes de aptidão: "Ai! O que eu faço?!".

Depois de um ano de sufoco, eu adorei a programação, aqueles códigos todos, passava oito, seis, dez horas escrevendo e nem notava o tempo passar, e assim que eu descobri o que eu queria fazer. Hoje em dia, sou freelancer e trabalho com isso. Acredito que para se descobrir é necessário cruzar novos horizontes, mesmo que sejam totalmente diferentes da nossa realidade atual, vale apena e muito.


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